Governo do Distrito Federal
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9/03/20 às 11h04 - Atualizado em 16/09/21 às 11h34

Começa nesta terça (10) projeto de revitalização da Praça Portugal

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Calçadas de pedras portuguesas, jardins, espelhos d’água e um monumento em homenagem ao Infante Dom Henrique. Esta é a Praça Portugal, que, após anos sem conservação, será

revitalizada por meio de um projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) que começa nesta terça-feira (10) e é fruto de parceria entre o Escritório de Assuntos Internacionais (EAI-DF), a Secretaria de Governo (Segov) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

 

A ação, que atende a uma solicitação da Embaixada de Portugal, está entre as várias atividades a serem desenvolvidas para celebrar os 60 anos de Brasília e atende a uma solicitação encaminhada pela própria Embaixada de Portugal.

 

Quem visita hoje a praça vê apenas resquícios do lugar – projetado pelo arquiteto modernista português Raúl Chorão Ramalho – e das histórias de sua construção. Localizada no Setor de Embaixadas Sul, a praça, espaço público de lazer que foi referência para a cidade nas décadas de 1980 e 1990, ainda é pouco frequentada por falta de conservação.

 

Para o embaixador de Portugal, Jorge Cabral, o ano da celebração dos 60 anos da cidade de Brasília pode constituir um ponto de mudança positiva para a praça. “A revitalização da Praça Portugal seria, certamente, encarada pela população mais idosa como o regresso de tempos áureos, e pelos mais jovens como um renovado espaço de encontro na cidade”, afirmou.

Ele ressaltou ainda que o processo de revitalização vai conferir segurança adicional a um espaço situado em uma área privilegiada da cidade. Além disso, vislumbrou o embaixador, servirá para renovar parcerias entre promotores culturais brasilienses e a comunidade internacional de Brasília.

 

“A Praça Portugal foi um presente dos portugueses para Brasília e queremos resgatar isso, revitalizando esse local tão simbólico”, afirmou a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais, Renata Zuquim. Segundo ela, em visita técnica realizada no local foi constatada a necessidade de reparo do espelho d’água, de recuperação das pedras portuguesas, de pintura do meio fio, de retirada de lixo, de serviços de roçagem e jardinagem e de restauro do monumento ao Infante D. Henrique.

 

Renata Zuquim explicou também que o projeto de revitalização será feito por meio do programa Mãos Dadas, da Secretaria de Segurança Pública. Coordenado pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), o programa visa a ressocialização de detentos, por meio do renovação de espaços de uso comunitário. Os presidiários entram com a mão de obra e são beneficiados para a progressão do regime – cada três dias trabalhados equivalem à remissão de um dia na pena.

 

Saiba mais

 

Inaugurada em 1972, a Praça Portugal reúne obras de dois artistas portugueses: o pintor José Manuel Espiga Pinto (1940-2014), que fez os desenhos em calçadas de pedras portuguesas, e o escultor Salvador Barata Feyo (1899-1990), que elaborou a estátua de bronze em 1956.

 

O arquiteto Raúl Chorão Ramalho descreveu a praça da seguinte forma:

 

Tratando-se de um espaço livre, público, que faz parte de uma cidade com características e escala peculiares, procuramos neste projeto respeitar essa escala e características nos seus aspectos essenciais. Esperamos ter atingido este objetivo e ter interpretado também as intenções do plano de Brasília, ao integrar os espaços exteriores e interior da Embaixada, assegurando assim a continuidade dos espaços livres e verdes. O lago (espelho d’água), que é um motivo muito utilizado pelos urbanistas e arquitetos de Brasília no arranjo de espaços exteriores, constitui também um elemento comum ao jardim tradicional português ou mediterrâneo, com as características de jardim alagado, evolução do jardim romano e árabe… A praça central será pavimentada com a tradicional calçada portuguesa, de pedra branca e preta, tão utilizada depois no Brasil. Os motivos empregados na composição deste tapete de calçada (desenho do pintor Espiga Pinto) relacionam-se com a ação do Infante Dom Henrique, sugerindo os oceanos e a ciência astronômica e náutica que apoiou seus planos.

 

 

 

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